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NÃO AO PLÁGIO.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Coisas Tão Minhas

Eu não devia pensar na fuga
Como resumo dessa história
Nem mesmo na morte como fim dela
Nada acaba, assim como não existe meio
Se sonhasse
Perderia o controle de tudo
Então sairia daqui sem saber quem sou
Eu,
Sem ter nada de meu
Nu, como no começo...
O começo sim é algo de que me lembro
Tinha dias em que brincava de ser você
Usava aquele mesmo sorriso em que chegava e as mesmas promessas em que partia
Ou então as palavras condecoradas de dia seguinte
Ao menos se meu peito não tivesse memória
Deixaria de lado uma parte desse pedaço
Mas perder o caminho já faz parte de mim
Por mais você que quisesse parecer, existem coisas minhas, que são tão minhas a ponto de não serem suas.

Silas Samarky
28.10.2010
19:34

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Coisinha

Tomei conta da minha não existência...
O mundo que guia o meu redor
Perde-se a todas as voltas
E em cada uma delas uma coisinha me reinventa, me soma e me some
Ser não é questão de inteligência
Só eu saberei dizer o quanto falhei... o quanto não fui ou o quando fui demais
Mesmo que não me conheça a fronte, nem a face
Eu quis sair de tudo, deixar fora
Não foi me subestimando
Foi para não me fazer sofrer tentando ser ou sendo

Silas Samarky
19.10.2010
22:21

terça-feira, 5 de outubro de 2010

E tudo Volta a acontecer...

Em tanto o tempo de graça
Me espia de reles lembranças
Me diz coisas tão pequenas
E eu como criança das minhas mentiras
Apego-te em meu verde sabor de ingenuidade
E então faz-me coitado das tuas bobagens
Que das minhas não abro mão
Sente colar sobre teus ombros o ócio do meu abraço

De mim contarei sorrisos
...Largos, Largos


Silas Samarky
05.10.2010
02:46

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Momento Meu

Essa é a vida
Que nos empresta o amor
E faz por um momento acreditar que nos pertence
E em outro momento, sempre aquele que não esperamos
Gritando nos toma tudo
Gélida... Com sorriso de canto
O mesmo canto que acalentamos as magoas que escorre dos olhos
Por onde passeio hora ou outra
Remoldurando tudo aquilo que em desgaste amei
E então guardo silêncio
Guardo a ferida
Construo mais uma parede
E vai ficando cada vez mais escuro
A distância é bem maior contida

Não te peço que me sigas... Mas que me deixe caminhar em paz!

Silas Samarky
01/10/10
12:58