AVISO:
O uso não autorizado, e impróprio (ou não creditado) do material original retirado deste blog viola os termos e constitui contrafação - violação de direitos autorais - conforme a lei numero 9.110/98 - lei de direitos autorais.


NÃO AO PLÁGIO.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Hora de Amar

Tem horas que amo, como agora
Tem horas que não
Tem horas que amo alguém
Outras horas amo coisas
Horas que amo como se fosse a ultima coisa que pudesse ser feita
E outras que amo como quem ama tudo e todos a qualquer hora.
 
Silas Samarky
22/03/12
01:13

Chuvas Tempestivas

É estranho, mas não tenho medo de chuvas tempestivas
As conheço bem,
Quando se passa a amar tudo acontece do lado de dentro
Não que não haja belos horizontes
Ou até mesmo desastres depois da porta
Mas o que se sente deixa tudo tão perto
Tão, que posso sentir aqui, no comodo da minha alma
E no reflexo dela.
A chuva ao menos me faz sentir vivo
Aparar os pingos, encharcar-se,
Dançar enquanto isso acontece
Ou até mesmo deixar que as lagrimas acompanhei a queda
Tão violentas quanto os próprios pingos
Se misturando ao rosto, a pele, a chuva, ao sangue
Fazendo-me cegar diante de tanto vermelho, de tanto amor, de tanta chuva.

Silas Samarky
21/03/12
23:50

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Minha Fome

Tenho fome,
Mas não aquela fome,
A minha fome...
A minha fome de tudo,
Uma fome latente, mas inquieta
Aqui dentro geme, roê, roça
Tenho fome de tudo, quase
Inclusive fome de nada.
É impossível não se ter fome, assim como deixar de comer
Estou envolto e não a volta
Me perco entre ser e ter fome
Mas só em perder ganho
...Ganho mais fome

Silas Samarky
02/10/11
18:10

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Verdade inexistente

Fiz-me oco
Fiz-me pouco
Fiz-me solto
E
Pra que?
Pra ser?
Porque?
Se sou eu que Sofro...
Sou eu o meu mofo e minha angustia
Sou eu quem custa acreditar em paredes
Na certeza de que elas existem,
É como ser louco sem ser doido
Mas a verdade é...
Quem eu sou?
Perdi isso,
Junto a todas as memórias,
Todas as pessoas,
Todos os momentos,
E
Pra que?
Pra ser?
Porque?

Silas Samarky
04.08.2011
12:31

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Preciso

Perdi para o tempo minhas forças
E eu como fraco choro, desejo e falho...
Falho e me repito, anseio, renego e atesto que preciso
Mas preciso de outro...outro toque, de outra pele, outras forças
Em mim há apenas o sumo da saudade,
Saudade do que poderia ter sido, mas que nunca foi
Daquilo que vai e volta, daquilo que me faz lembrar
Pior, admitir...

Silas Samarky
02.06.2011
23:26

quinta-feira, 31 de março de 2011

Cor de Carmim

Eu sou tua pele
Sou o visgo do teu veneno
Sou da cor do desejo...
Sou o beijo roubado

É em mim o caminho
É no meu que te perdes e procura
...Eu, o começo de tudo, onde nada tem fim
Vem da boca,
Vem de mim a mim sem deixar tua sombra, teus lençoes e livros
Permita-me lê-lo,
Deixa eu te ver...
Nu,
Acharei proteção
Seja nas tuas coxas, nas tuas costas, no teu peito, no teu colo...
Só quero um vão pra chamar de meu,
Só quero pintar nos dois da mesma cor que eu.

Silas Samarky
31.03.2011
12:16

terça-feira, 1 de março de 2011

Almejo alçar voo,
Deslizar a vida,
Sentir seu sabor, sua cor, seu cheiro...
Não passar somente, mas está de fato,
Convivendo com loucuras, manias, vontades, doenças... vida e morte
Eu sou uma nascente por onde brota a mim mesmo, pecado e consciência
Por onde minha existência reagi ao que lhe agi,
Ao que de retrato relembro
E ai, sou tantos e tantas outras vontades
Que a pluralidade toma forma...
Forma sutíl de dizer quem eu sou ou deixo de ser
Quando os retratos é quem me são

Silas Samarky
01.03.2011
14:49

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

19:33

Agora, exatamente agora...
Me surpreendi pensando
Se algum dia... belo dia, eu terei um amor capaz de perfurar a eternidade
Capaz de encher a boca d'água
E sufocar o peito do quanto que ama
Onde a falta, é morte, mutilação
O desejo, força
E o amar real
Não sei a quem pedir,
Se juntos as mãos
Se deixo meus joelhos caírem
Ou se espero, simplesmente espero
Mas o problema é que eu não sei se vem
Se vive, se morre
Se eu estou pronto, se me apronto e espero
De verdade... Nem sei se existe, se posso tocar
Pode ser que seja algo do qual só vemos por uma tela de cinema ou do computador
Pode ser que me espera, assim como eu
O fato é que sem fatos fica difícil
Não sei muita coisa, de nada
E então que eu faço?
Espero?
Mas você vem?


Silas Samarky
25/02/2011
19:33

sábado, 29 de janeiro de 2011

A propósito
Quanto de mim ainda resta?
Quanto de olhar desperdicei, olhando o vago, o óbvio...?
Nunca deixei que me aproximassem
Mas também não me larguei
É talvez o conforto do lugar, que não me permita arriscar um passo maior
Até andei ensaiando, mas sair do lugar, de fato, não aconteceu
E então eu sempre me perguntando a origem das coisas
Pareço não tê-la...
É exatamente nas perguntas que me perco,
Se não acho se quer as respostas que me pertençam
Como poderei achar a outros?
E já é outra pergunta sem resposta.

Silas Samarky
29.01.2011
13:19

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Garfo e Faca

Suspenso sobre meus próprios lábios
Podendo eu sofrer de fome, de sede, de lares, e mares, e dengos...
Afogar em desejos e desejo moradia
Eu como alimento da minha fome,
Como enfermidade da minha doença,
Como parede do infinito...
E como... é só isso que eu faço quando tenho fome... Como... Homem, como bicho, como feto
E afetação dos meus Anseios
Serei um fraco de quem me escoro o apetite
Ou um forte apenas faminto?
Estou longe de ser, apenas pareço, um homem... Nesta cidade, nas ruas, nesses carros, nas fumaças, nos lixos...
É por lá a inspiração de tudo que desejo
Por onde eu, sem ser, acabo me encontrando...
Tentando me encontrar
... Esse jogo já me deu fome.

Silas Samarky
16.12.2010
22:12