É estranho, mas não tenho medo de chuvas tempestivas
As conheço bem,
Quando se passa a amar tudo acontece do lado de dentro
Não que não haja belos horizontes
Ou até mesmo desastres depois da porta
Mas o que se sente deixa tudo tão perto
Tão, que posso sentir aqui, no comodo da minha alma
E no reflexo dela.
A chuva ao menos me faz sentir vivo
Aparar os pingos, encharcar-se,
Dançar enquanto isso acontece
Ou até mesmo deixar que as lagrimas acompanhei a queda
Tão violentas quanto os próprios pingos
Se misturando ao rosto, a pele, a chuva, ao sangue
Fazendo-me cegar diante de tanto vermelho, de tanto amor, de tanta chuva.
Silas Samarky
21/03/12
23:50
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