Suspenso sobre meus próprios lábios
Podendo eu sofrer de fome, de sede, de lares, e mares, e dengos...
Afogar em desejos e desejo moradia
Eu como alimento da minha fome,
Como enfermidade da minha doença,
Como parede do infinito...
E como... é só isso que eu faço quando tenho fome... Como... Homem, como bicho, como feto
E afetação dos meus Anseios
Serei um fraco de quem me escoro o apetite
Ou um forte apenas faminto?
Estou longe de ser, apenas pareço, um homem... Nesta cidade, nas ruas, nesses carros, nas fumaças, nos lixos...
É por lá a inspiração de tudo que desejo
Por onde eu, sem ser, acabo me encontrando...
Tentando me encontrar
... Esse jogo já me deu fome.
Silas Samarky
16.12.2010
22:12
lindo silas, grandioso.
ResponderExcluirFeito pra ser ler varias vezes.
"...Eu como alimento da minha fome,
ResponderExcluirComo enfermidade da minha doença,
Como parede do infinito..."
Mt intenso cara...tu é autêntico :)
Obrigado Thulio.
ResponderExcluirTento escrever minhas verdades, mesmo que inventadas!