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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Garfo e Faca

Suspenso sobre meus próprios lábios
Podendo eu sofrer de fome, de sede, de lares, e mares, e dengos...
Afogar em desejos e desejo moradia
Eu como alimento da minha fome,
Como enfermidade da minha doença,
Como parede do infinito...
E como... é só isso que eu faço quando tenho fome... Como... Homem, como bicho, como feto
E afetação dos meus Anseios
Serei um fraco de quem me escoro o apetite
Ou um forte apenas faminto?
Estou longe de ser, apenas pareço, um homem... Nesta cidade, nas ruas, nesses carros, nas fumaças, nos lixos...
É por lá a inspiração de tudo que desejo
Por onde eu, sem ser, acabo me encontrando...
Tentando me encontrar
... Esse jogo já me deu fome.

Silas Samarky
16.12.2010
22:12

3 comentários:

  1. lindo silas, grandioso.
    Feito pra ser ler varias vezes.

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  2. "...Eu como alimento da minha fome,
    Como enfermidade da minha doença,
    Como parede do infinito..."

    Mt intenso cara...tu é autêntico :)

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  3. Obrigado Thulio.
    Tento escrever minhas verdades, mesmo que inventadas!

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