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NÃO AO PLÁGIO.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Confesso
Tive medo
Aonde desci nenhum poeta sem asas desceria
Arisquei toda minha plateia
Que me assistia estática

Sem redenções
Pulei
O mais baixo que pode
Não duvidei por um centésimo que chegaria lá em baixo
Apesar de ter ido com os olhos fechados

Com toda certeza de mortal
Morri e vivi
Ou viveram em mim
Por varias e varias vezes em quanto desci

A surpresa disso tudo foi saber que o ar tem gosto... renovação

Quis aproveitar a viagem
Vi alguns filmes
Mandei um postal com o desenho do que vi...
Quando se desci não imagina o que se vê
Tudo e nada simultâneo

[Paralelo a isso acordei



Silas Samarky
08.02.2010
17:00

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