Há sempre portas a beira do riacho
Embora não possamos vê-las ou tocá-las... elas estão lá
Não saíram até que possam ser abertas
E reveladas
Sentemos nossas farsas perto da fogueira
Talvez assim o clímax dialogue com os personagens
E nos façam acreditar nas nossas própria inverdades
Sejamos porcos...
Mas gritemos na hora do nosso abate
Choremos lágrimas superficiais
Para cobrir nosso corpo inutilizável
Perdemos o controle
Até da TV
Procuremos nos distrair com a garganta cortada dos músicos
Ou os que usam a voz além deles
Satisfeitos
Lambemos os dedos
Saboreando a porcaria que cozinhamos todos os dias na panela do social
Silas Samarky
27.04.2010
00:37
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NÃO AO PLÁGIO.
terça-feira, 27 de abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
Menina da Flor no Cabelo

As estreitas mechas da ilusão
Me divina uma macia nuvem de admiração
Soltando pelo peito fumaças de amor
Tudo nela me embriaga, me deixa apaixonado
A flor dependurada em seus dourados cabelos
Me tiram a lascívia de homem
Desejo ser menino, incoerente e ensinável
Bobo observo o vento balançar seus cachos Obrigando-me a me declarar com sorrisos
Perco a compostura diante os meigos olhares,
Das bestas palavras e da maneira com que me esnoba
O cheiro da flor magicaliza sentimentos
Não sei de onde vem
Só sei que sinto
E me apaixonei
Silas Samarky
25.04.2010
11:08
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Andarilhos
Sigo na inércia de consciência
Perplexo com o canto dos andarilhos
Que passam por mim errantes, silenciosamente
Andam firmes, não buscam rocha ou segurança
Por isso me parecem inalcançáveis
Me sinto criança banhado a inexperiência e fugacidade
Estéreo de força
Cirandeio todos os vagos pensamentos... que são maioria
Me tomam a perspectiva de rumo
...Não sei se os acompanho ou fico seguro
O eco das passadas soam a mim mesmo devolvido
Como pano de fundo o calor tempestuoso da noite
Nicho, estátua, ferro regresso
Dependurado nas flácidas emoções
Cuja boca respinga altivez
Já faz um tempo que eu vos queria contar um sonho
Mas acho que o esqueci
O tempo não é implacável só a vocês
A mim não tão menos, mata a ilusão
Por onde me estendia o rosto suave do amor... De um único amor
Silas Samarky
22.04.2010
01:51
Perplexo com o canto dos andarilhos
Que passam por mim errantes, silenciosamente
Andam firmes, não buscam rocha ou segurança
Por isso me parecem inalcançáveis
Me sinto criança banhado a inexperiência e fugacidade
Estéreo de força
Cirandeio todos os vagos pensamentos... que são maioria
Me tomam a perspectiva de rumo
...Não sei se os acompanho ou fico seguro
O eco das passadas soam a mim mesmo devolvido
Como pano de fundo o calor tempestuoso da noite
Nicho, estátua, ferro regresso
Dependurado nas flácidas emoções
Cuja boca respinga altivez
Já faz um tempo que eu vos queria contar um sonho
Mas acho que o esqueci
O tempo não é implacável só a vocês
A mim não tão menos, mata a ilusão
Por onde me estendia o rosto suave do amor... De um único amor
Silas Samarky
22.04.2010
01:51
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Passado......................... Por Prit Santos
Não olhe para trás
Nem se lamente
Você fez tudo consciente
Segue teu caminho
A ilusão te enganou não foi?
Achou mesmo que o amor
Estivesse a sua disposição?
Que engano meu caro...
O amor é tão raro,
Uma dádiva!
Lamentável o seu feito...
Plantou lamento e dor
Pensou apenas em seu viver...
E... O que pretendias colher?
Não olhe para trás
Agora é tarde demais
Segue teu caminho
Que o meu já tá em paz...
Por Prit Santos
Obs: obrigado amiga! TE AMO!!!
Passa(do)....................Resposta
E agora?
Olhei para trás
Enxerguei o que a tempos não via mais...
Caricias plantadas a um corpo gélido
Amante da dor
Se não for muito pedir
Espero não ouvir tua voz
Espero calar a nós numa ligeira lágrima
É... colhi magoa
Depois de tudo que plantei...
De vez em vez perco-me
De vez em vez acho-me pensando em ti
Foram tantas as ilusões que colhi...
Meu erro foi pensar que o amor
Estava a minha disposição
Sem ver que a mira de um canhão estava eu
Tolice achar que o amor me amava
Difícil não olhar para trás
Quando se espera mais da vida
Fadiga o pescoço
Seguir meu caminho
Só será possível
Quando o passado deixar de plantar...
Silas Samarky
04.05.08
22:12
sábado, 17 de abril de 2010
Dançando as Lagrimas

Dança menina
na chuva miúda
dançando seus calos
Bailando os desamores, dores...
Dança menina
para esquecer tuas desavenças com o destino
Com o divino esquecedor de ti
Coitada da menina
que em vestes pesadas rodopia
Salta pra aliviar seus pesadelos
Dança com tanta vontade
esperando que tudo que a agonia
se escoe no riacho da sua pele
pra que assim possa ser livre
densa, entoa uma coreografia
que emociona a nós anjos
tão linda... triste, triste
continua a dançar
banhada por nossas lágrimas
Silas Samarky
05.07.2008
12:58
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Havia tantos lugares
Estava perdido
Com fome, desleal
Humanamente fingido
Dissimulado
Não fui meu em momento algum
Fincado ao chão, fui caçador
Alimentei meus instintos
A outra fome tinha sumido
Só ficara os adornos da minha pele
Que me fazia forte
Lutei como mito
Perdi a posta
Virei caça
Silas Samarky
16.04.2010
00:43
Estava perdido
Com fome, desleal
Humanamente fingido
Dissimulado
Não fui meu em momento algum
Fincado ao chão, fui caçador
Alimentei meus instintos
A outra fome tinha sumido
Só ficara os adornos da minha pele
Que me fazia forte
Lutei como mito
Perdi a posta
Virei caça
Silas Samarky
16.04.2010
00:43
Tenho pouco tempo
Nessa renuncia de ritmo
Somos todos vigiados
Por sertões de roupas limpas
Talvez tenhamos sensações inúmeras
Ou nos comportemos de modo comum
A rapidez com que rezamos
Reflete nos milagres
As "vezes" que perdemos
Serão repassadas a outro...
Não existe outro
O que existe é a projeção de outro
Para nossa tristeza seremos sempre os mesmos
Mesmo sendo outro
Limpos ou sujos
Livres ou sedentos.
Silas Samarky
16.04.2010
00:16
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Insensatez
Susto que me dou na hora de levar
Todos os diantes
Paro sempre pra beber... me afogo no passado
Peço socorro
Ninguém me escuta
Por mais que grito, brigo
Por perdões sem culpa
Canso meia hora depois
O que eu vejo ninguém vê
Sou só pelos meus medos
Largo a gravata pela sala
Sapatos no quarto mês de uso
O escuro segue junto comigo
Acho ser a única companhia
Já que me largam e eu largo também
Estou sempre batendo ponto por minutos errados
Não adianta me ver sorrir
Temo em ligar a TV
À prendo no meu quadrado peito esquerdo
Tantos são os personagens:
Pedintes, brutos, covardes, descrentes... Insensatos...
Silas Samarky
12.04.2010
22:33
domingo, 11 de abril de 2010
No Caminho
Em plena corrida encontrei você
Sujo da mesma lama que eu
Pés já cansados em buscar felicidade
Pretendemos chegar ao mesmo lugar
Que não seja lá, de onde partimos
Seguiremos o caminho, ainda que separados por espelhos
Mas saberemos que no fim encontraremos o que sonhamos
A paixão que nos impulsiona a arriscar
A pular de penhascos infinitamente altos
Sem a preocupação de parar
Pouco nos importamos com a distancia
Queremos aventuras, calor... de resto amor!
Silas Samarky
11.04.2010
02:12
Sujo da mesma lama que eu
Pés já cansados em buscar felicidade
Pretendemos chegar ao mesmo lugar
Que não seja lá, de onde partimos
Seguiremos o caminho, ainda que separados por espelhos
Mas saberemos que no fim encontraremos o que sonhamos
A paixão que nos impulsiona a arriscar
A pular de penhascos infinitamente altos
Sem a preocupação de parar
Pouco nos importamos com a distancia
Queremos aventuras, calor... de resto amor!
Silas Samarky
11.04.2010
02:12
sábado, 10 de abril de 2010
Cap[e]talista
Estou em bifurcação de conduta
Minhas amarras se soltam pouco a pouco
Me sinto sobrio, sem poder algum
Tenho a necessidade de comprir metas
Desdenho os suicidas
Condeno os capitalistas
A ponto de ser um.
Silas Samarky
10.04.2010
15:42
Minhas amarras se soltam pouco a pouco
Me sinto sobrio, sem poder algum
Tenho a necessidade de comprir metas
Desdenho os suicidas
Condeno os capitalistas
A ponto de ser um.
Silas Samarky
10.04.2010
15:42
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Vermelho
Sobrepondo as minhas mais instintas sensações
Sou levado a tingir alguns tecidos de vermelho
Subjulgo todos os desejos
Desafio os limites de uma cor
Bebo todo o sumo como se fosse laranja
Sem por nenhum açúcar... Ao vermelho é desnecessário
Não sei se tenho ou se sou vermelho
A cor aniquila todo e qualquer fino fio de juizo que possuo
Ai não tenho nada mais que delirios...
Bacanais... Bacantes... Baco...
Silas Samarky
09.04.2010
11:25
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