Há sempre portas a beira do riacho
Embora não possamos vê-las ou tocá-las... elas estão lá
Não saíram até que possam ser abertas
E reveladas
Sentemos nossas farsas perto da fogueira
Talvez assim o clímax dialogue com os personagens
E nos façam acreditar nas nossas própria inverdades
Sejamos porcos...
Mas gritemos na hora do nosso abate
Choremos lágrimas superficiais
Para cobrir nosso corpo inutilizável
Perdemos o controle
Até da TV
Procuremos nos distrair com a garganta cortada dos músicos
Ou os que usam a voz além deles
Satisfeitos
Lambemos os dedos
Saboreando a porcaria que cozinhamos todos os dias na panela do social
Silas Samarky
27.04.2010
00:37
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