Susto que me dou na hora de levar
Todos os diantes
Paro sempre pra beber... me afogo no passado
Peço socorro
Ninguém me escuta
Por mais que grito, brigo
Por perdões sem culpa
Canso meia hora depois
O que eu vejo ninguém vê
Sou só pelos meus medos
Largo a gravata pela sala
Sapatos no quarto mês de uso
O escuro segue junto comigo
Acho ser a única companhia
Já que me largam e eu largo também
Estou sempre batendo ponto por minutos errados
Não adianta me ver sorrir
Temo em ligar a TV
À prendo no meu quadrado peito esquerdo
Tantos são os personagens:
Pedintes, brutos, covardes, descrentes... Insensatos...
Silas Samarky
12.04.2010
22:33
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