Lento
Caminho cauteloso
Por ruas que me alimentam a saudade
Arriscando ao acaso a sombra pálida a que me protejo
Os passos sonhados são os perigos de qualquer razão
Me escuro na desordem do tempo
Nas portas encontro as faces plantadas e aguadas por estranhos pedintes
Aonde também de balde na mão vou seguindo
...As canções das quais me reinvento
São colheitas dessas águas
Silas Samarky
31.07.2010
00:22
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