Após vasculhar meus bolsos
Descobri uma poeira só minha
Fui à busca da falta infinita
E ela estava lá
Esquecida... Talvez nunca lembrada
Ou talvez somente vivida
Quanto às coisas penduradas
São ornamentos que dão sentido as minhas lembranças
...Estão mesmo ali para serem lembradas
Ou fazem parte da parte que não é nada?
Os tabacos que escondi de mim mesmo
Servem para não alimentar meu vicio... Que é amar
Dói finitamente... e isto já trago no bolso
Quero algo novo, algo que não se compra... Muito menos se conquista
Algo que se liberta
Se deixa levar... Voa-se junto
Silas Samarky
28.07.2010
00:12
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