Estou preso a um tempo
Onde os segredos fazem falta
Onde as noites pintadas de sol me queimam a confiança
Pedindo a sorte um presente
Por que de passado não me alimento mais
O meu paladar já não suporta o gosto das promessas impulsivas
Sede então um porto, no cais da esperança
Sede aquele de quem durmo pelo vento das asas
Sede a água dos meus banhos de luar
Diante a estreita linha do recomeço...
Da parábola acesa dos meus desejos
Apropria-te do que de mim é teu
Renega o mal querer, porque de mim não haverá receios
Não te darei a falta da persistência
Nem falarei de outro amor se não você
Silas Samarky
09.08.2010
00:41
Nenhum comentário:
Postar um comentário