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NÃO AO PLÁGIO.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Só Você

Estou preso a um tempo
Onde os segredos fazem falta
Onde as noites pintadas de sol me queimam a confiança
Pedindo a sorte um presente
Por que de passado não me alimento mais
O meu paladar já não suporta o gosto das promessas impulsivas

Sede então um porto, no cais da esperança
Sede aquele de quem durmo pelo vento das asas
Sede a água dos meus banhos de luar
Diante a estreita linha do recomeço...
Da parábola acesa dos meus desejos

Apropria-te do que de mim é teu
Renega o mal querer, porque de mim não haverá receios
Não te darei a falta da persistência
Nem falarei de outro amor se não você


Silas Samarky
09.08.2010
00:41

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