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NÃO AO PLÁGIO.

sábado, 30 de janeiro de 2010


Estou de novo cansado de acordar entre paredes e lençóis
A boca seca,
estomago vazio, uma fome que por si só me come
Devora meus poucos sentidos

Minha pele em brasa
O gosto forte de suor me despe o paladar pra coisas
Que imagino até na reza em que me descanso

Assisto as lembranças que deslocam alguns músculos
Anseio palavras que o vento sussurra em meu ouvido
Embriagando-me com o vinho pisado pelo próprio Dioniso
Disfarçando –me com o agudo som de gemido trepido
A beirar meu colo como se fosse o único

Então me lanço nesse vôo perpendicular
Rumo aos vários lugares que passeia
A minha mente fantasiosa.

Silas Samarky
30.01.10
02:36

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