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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Luxúria


Quando senti que o vento mexia em meus cabelos
E o calafrio passeava a minha nuca sabia que era hora de deslizar
Sobre meu corpo os dedos daquela manha com garoa
Descobrindo todas as minhas faces, malicias e veneno

Pintando de vermelho todas as minhas curvas
Acariciando o ego que satisfaz minha luxúria
Sou todo silêncio de uma noite mal dormida
De sono desperdiçado por um prazer que vem de fora... da lua!

Dedico os meus minutos a deliciar a fronte
E um órgão proeminente a linha do meu corpo
Quase não me sinto só
Minha mente vagueia por lugares antes nunca sentidos
Fantasiando bocas
Satisfazendo-se com uma só mentira

Quão perto é minha excitação do céu
Pareço voar em asas voluptuosas
Indo de encontro ao centro da minha procura
A exatidão dos desejos que com um pagão aprendi

Quando chegar ao fim, quero acordar mais infinitas vezes
Com o mesmo pecado que me liberta.




Silas Samarky
27.01.10
17:40

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