A implacavel força da saudade
Que nos funila a um estado de virgilha constante
Como se aquilo fosse a ultima coisa a ser feita
Nos empresta a demasiada paciência e em troca querem nosso tempo... Como brinde nosso juizo
Embora sem reclamar aceitamos as condições
Assim acreditaremos na volta... Essa possivel volta é que o punhal cortejo
Quanta lamuria e ainda sim não saimos de perto do santo
A existencia embora supérfla, à arrodiamos como se fosse a ultima gota d'água no deserto
Também a crença é a unica coisa que nos resta, já que a outra parti... Partil!
Além disso não se vê nada, só a atenuante espera
Até que tudo finda no frustante comodismo
E na sensação de não se ter nada errado
Tanto que fazemos denovo, denovo e denovo...
Sem a menor sombra de culpa.
Para meu querido primo Diego
Silas Samarky
11.03.2010
01:00
Nenhum comentário:
Postar um comentário