Retenho meus ataques de exaltação
Pois ainda desconheço o meu papel
Tenho medo do impiedoso destino
Da musica que acorreta-nos no espaço
Tenho medo também das outras manias
Do querer sempre a felicidade
Parece algo que não tem
Ai tenho medo de não te-la de verdade
Em quantos sou sempre falante, desperdício, rubro...
Outros me esnobam com sua conjuntura de inovação e senso
Mas nada me inveja
Só me atrapalha
Se sou o mais despido de palavras
Essas que nos diferenciam dos outros bichos
Então eu vivo, com ou sem papel, vivo!
Silas Samarky
17.03.2010
10:57
Nenhum comentário:
Postar um comentário