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NÃO AO PLÁGIO.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Retenho meus ataques de exaltação
Pois ainda desconheço o meu papel
Tenho medo do impiedoso destino
Da musica que acorreta-nos no espaço

Tenho medo também das outras manias
Do querer sempre a felicidade
Parece algo que não tem
Ai tenho medo de não te-la de verdade

Em quantos sou sempre falante, desperdício, rubro...
Outros me esnobam com sua conjuntura de inovação e senso

Mas nada me inveja
Só me atrapalha

Se sou o mais despido de palavras
Essas que nos diferenciam dos outros bichos
Então eu vivo, com ou sem papel, vivo!

Silas Samarky
17.03.2010
10:57

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